É sobre o paraíso - Jon confidenciou, girando os olhinhos com um ar exasperado. - O sr. Twindell quer que eu acredite que o paraíso é um lugar cheio de ruas cobertas de ouro. O senhor pode imaginar - acrescentou, com um risinho -, a temperatura que o ouro puro atingiria se ficasse sob o sol forte por mais de dez horas seguidas, no verão? Ninguém iria querer andar nessas ruas!
- E o que disse o sr. Twindell, quando você mencionou este detalhe? - lan indagou, com bem-humorada gravidade.
- Disse que provavelmente nós não teríamos pés.
- Bem, esta é uma opinião preocupante - lan concordou.
- Como você acha que deve ser o paraíso?
- Não tenho a menor ideia. E o senhor?
- Tenho, sim. Mas é uma visão muito pessoal. - lan ajoelhou-se e, passando o braço em torno do ombro do filho, fez um gesto na direção do jardim. Como se sentissem que estavam sendo observadas, Elizabeth e Caroline olharam para o terraço, sorriram e acenaram - duas meninas de olhos verdes e cabelos dourados, iluminadas de amor. - Na minha opinião - lan confessou solene ao seu filho -, o paraíso é aqui mesmo, onde estamos.
- Mas não tem anjos... - Jon ressaltou.
- Pois estou vendo dois anjos, ali no jardim - lan retrucou. Depois, olhou para o menino e corrigiu-se, sorrindo: - São três, na verdade.
O garotinho assentiu enquanto um sorriso de compreensão espalhava-se em seu rosto. Virando-se para o homem alto ao seu lado, disse:
- O senhor acha que o paraíso deve ter tudo aquilo que uma pessoa mais deseja, não é?
- Creio que isso é bem possível.
- E o que disse o sr. Twindell, quando você mencionou este detalhe? - lan indagou, com bem-humorada gravidade.
- Disse que provavelmente nós não teríamos pés.
- Bem, esta é uma opinião preocupante - lan concordou.
- Como você acha que deve ser o paraíso?
- Não tenho a menor ideia. E o senhor?
- Tenho, sim. Mas é uma visão muito pessoal. - lan ajoelhou-se e, passando o braço em torno do ombro do filho, fez um gesto na direção do jardim. Como se sentissem que estavam sendo observadas, Elizabeth e Caroline olharam para o terraço, sorriram e acenaram - duas meninas de olhos verdes e cabelos dourados, iluminadas de amor. - Na minha opinião - lan confessou solene ao seu filho -, o paraíso é aqui mesmo, onde estamos.
- Mas não tem anjos... - Jon ressaltou.
- Pois estou vendo dois anjos, ali no jardim - lan retrucou. Depois, olhou para o menino e corrigiu-se, sorrindo: - São três, na verdade.
O garotinho assentiu enquanto um sorriso de compreensão espalhava-se em seu rosto. Virando-se para o homem alto ao seu lado, disse:
- O senhor acha que o paraíso deve ter tudo aquilo que uma pessoa mais deseja, não é?
- Creio que isso é bem possível.
- Eu também - Jon falou, após uma breve pausa meditativa. Começou a virar-se, mas viu o professor e os avós observando-o em expectativa, e acrescentou, com um sorriso desanimado. Eles vão me perguntar o que o senhor disse. E se eu contar ao sr. Twindell que o senhor acha que o paraíso é como a nossa casa, ele ficará muito desapontado. Afinal, está contando com ruas de ouro, anjos e cavalos alados.
- Entendo que isso possa ser um problema - lan concordou. Pousou a mão no rostinho corado do filho, sentindo-se invadir por uma ternura imensa. - Nesse caso, você pode dizer a ele que eu acho que aqui é quase o paraíso.
- Entendo que isso possa ser um problema - lan concordou. Pousou a mão no rostinho corado do filho, sentindo-se invadir por uma ternura imensa. - Nesse caso, você pode dizer a ele que eu acho que aqui é quase o paraíso.
#Alguém para Amar - Judith Mcnaught
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