Deitada na cama, mirando o relógio
tiquetaqueando sobre a prateleira logo a frente me pego a pensar um
pouco sobre a imensidão de possibilidades que envolvem cada segundo que
move o ponteiro daquele objeto. Mais precisamente, penso sobre timing.
A definição de timing seria mais ou menos como ter o seu momento, cada coisa em seu devido lugar, no seu preciso espaço de tempo. A base do timing
é o livre arbítrio, e como não poderia deixar de ser, cada um tem o seu
e faz dele o que bem entende. E se existe uma coisa na vida que não tem
como moldar é o poder de escolha do outro.Somos feitos de um barro único. Cada pessoa no mundo tem sua carga de
medos, receios e a bagagem mais pesada que existe: expectativas. E o
engraçado disso tudo é que expectativa é uma coisa tão nossa, fruto de
vontades tão individuais que a gente teima em cometer um erro
gravíssimo, que é justamente depositar sobre os ombros alheios desejos
que são muito pessoais. Daí a gente começa a cobrar, exigir, demandar
atitudes que na maioria das vezes o outro simplesmente não está
preparado para corresponder.
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